Aula de sábado? Nãããããããoooooo!!!

13:04 Postado por The Joker

Imagine vocês a gente ter aula de sabado...pois bem, confira a reportagem a seguir e veja o drama dessa história:

No final do mês de abril, a rede pública estadual de ensino deverá ter a primeira paralisação de 2009 na Bahia. Os estudantes, que já iniciaram o ano com a certeza de que terão que ocupar 10 sábados com atividades escolares, poderão ser surpreendidos com a necessidade de comprometer mais ainda os finais de semana deste ano...

Para os alunos, resta apenas assistir a essas aulas aos sábados, dentro de um calendário escolar apertado, que prevê fechar o ano letivo (200 dias de aula) entre o dia 2 de março e 22 de dezembro. Nesse período estipulado pela Secretaria de Educação (SEC) para começo e fim das aulas, há apenas 201 dias úteis, excetuando feriados.

Em três colégios estaduais de Salvador – Angelita Moreno, Ministro Aliomar Baleiro e Edson de Souza Carneiro –, as aulas sequer começaram. No interior, seis escolas tiveram atraso para início das aulas e apenas uma já retomou. Os prédios estão em reforma e há previsão para finalização na próxima semana.

Em duas instituições em Salvador (Colégio Estadual Odorico Tavares e Centro de Educação Especial da Bahia) também houve atraso e as aulas começaram a ser ministradas, em paralelo à reforma, com escalas de revezamento de turmas. “Tentamos minimizar os prejuízos com a alternância, mas vamos ter que usar os sábados”, pontua o diretor do Odorico, Carlos França, que já planejou aula para 16 sábados.
Esta semana, quatro salas estão sem aula no Colégio Odorico Tavares. Na Escola Estadual Celina Pinho, atualmente em esquema de rodízio, há previsão de que as aulas retornem somente no final desta semana.

Para o estudante do primeiro ano do segundo grau Moacir Andrade, o revezamento não prejudica o ensino, mas as aulas aos sábado nem sempre são estimulantes. “É ruim porque é o nosso dia de lazer e se não assistimos prejudica o aprendizado”, diz.

Na quarta-feira passada, os 495 alunos do turno matutino da Escola Estadual Professor Nogueira Passos perderam mais um dia de aula por conta da assembleia dos professores. A funcionária Jesea Lins afirma que sempre que há reuniões da categoria, isso acontece. A primeira reposição em um sábado será nesta semana. “Geralmente, metade dos alunos comparece”, diz Jesea.

Já no colégio Raphael Serravalle, o diretor, Ramilton Cordeiro, organiza de forma que apenas um grupo de professores, de preferência que não esteja em horário de aula, compareça às assembleias. “Eles representam a instituição e depois passam para os demais o que aconteceu, para não haver prejuízo para o aluno”, diz. Ramilton planeja para as aulas aos sábados atividades extraclasses, já que a frequência sempre é reduzida.

A diretora interina de organização e atendimento da rede escolar da SEC, Sônia Freitas, ressalta que toda a reposição parte de uma análise de dias parados e da carga horária de cada curso, evitando ao máximo as reposições aos sábado. “A reposição é para não ter prejuízo, sabemos que aula no final de semana cria uma inquietação nos alunos e aumenta a evasão, mas o intuito é ajudar”, pontua.

Cada escola planeja a reposição individualmente. A Diretoria de Organização e Atendimento da Rede Escolar, segundo Sônia, acompanha desde o planejamento aos resultados do calendário. Aliado a essas ocorrências de reforma, a categoria dos professores está mobilizada nas negociações com o governo do Estado e mostra disposição. No final de abril acontece a primeira paralisação do ano, que já deve refletir no calendário de aulas.

O atraso no calendário letivo também foi percebido em anos anteriores. Em 2007, as aulas tiveram início em 1º de março e por causa da greve terminaram dia 21 de janeiro, em vez de 26 de dezembro. À época, foram utilizados 15 sábados. Em 2008, as aulas começaram 10 de março e terminaram 26 de dezembro, com a utilização de 10 sábados.
Ter aulas no final de semana não é opção animadora, pelo menos para a maioria dos estudantes que começaram – ou começarão – as aulas neste mês. Pedagogo e professor do Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade da Uneb, Ivan Novaes acredita ser esta uma opção paliativa em meio à rotina de greves.

“É a condição ideal? Não é, mas é a condição possível. Esse calendário extraordinário praticamente se incorporou ao sistema educacional daqui e de outros estados”. De acordo com o pedagogo, não é um calendário atípico que vai afetar o aprendizado, mas a forma como o professor vai atuar nos finais de semana. “O pior é perder pelo não cumprimento dos 200 dias letivos. Se você faz uma greve e não repõe, acaba incorrendo numa irregularidade legal”.

“A gente sabe que, para a grande maioria das pessoas que moram em bairros periféricos, os fins de semana são usados para a manutenção da casa, ida a feiras, o cuidado da família. Não se pode negar que o calendário afeta a todos”. Ainda assim, o educador prefere não estabelecer uma relação direta de perdas, já que a qualidade do ensino sobrepõe as horas de aula. Em 2007, ano marcado por uma greve longa, a Secretaria da Educação (SEC) recorreu a 15 sábados. Como em algumas unidades as aulas sequer começaram, é possível que os estudantes da rede estadual fiquem de férias mais tarde.

É...isso me lembra aula de Ed.Fisica de sábado, de Manhã!!!Será que eu mereço isso ou só fazem por maldade?

Bom, espero que tenham gostado, até mais!



Fonte: http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=1097486

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